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Dentro do Behaviorismo há uma técnica denominada punição. Ao falar em punição, certamente vem à cabeça um procedimento desagradável, como levar umas palmadas por exemplo. Essa é a técnica de controle mais comum da vida moderna, se alguém não se comporta como você deseja, castigue-o. Como se a palmatória não tivesse sido eliminada da educação!
Os psicólogos do comportamento definem a punição como um evento que acontece somente quando um operante é enfraquecido pela conseqüência que o sucede (Davidoff, 2001)
O Objetivo da técnica punitiva é reduzir tendências a certos comportamentos, “ o esforço estabelece essas tendências, a punição destina-se a acabar com elas.” (Skinner, 2003, p.199)
A punição existe de forma positiva quando ocorre o enfraquecimento do operante pela apresentação de um evento que o sucede, e é conhecido como estímulo punitivo (punição equivale a enfraquecimento ), a forma negativa ocorre quando um operante é enfraquecido pela extinção ou adiamento de um reforçador que o segue. Dentro da negativa encontra-se a punição no custo da resposta, ou seja, a perda de um reforçador resulta no enfraquecimento da conduta (exemplo: Uma mesada [reforço] é cortada por um mau comportamento [conduta] ) e a punição durante o treinamento de omissão, onde ocorre o adiamento do reforçador toda vez que o ato a ser eliminado é iniciado, fazendo com que o comportamento seja enfraquecido.
Na punição negativa, igualmente na extinção, as respostas enfraquecem após a remoção dos reforçadores, o que as diferenciam é o fato de a extinção ocorrer quando o reforçador específico que mantém a resposta condicionada deixa de ser apresentado, em contraste, a punição negativa ocorre quando qualquer outro reforçador é removido. Exemplo:
Suponha que Carolina choraminga toda vez que quer alguma coisa e que seus pais sempre lhe dêem aquilo que ela quer. Para extinguir o comportamento, retiraríamos o reforçador pelo choro. Teríamos de persuadir os