Trabalhos UEG
Weiller César Almeida de Oliveira2
Fabiana dos Santos Silva3
Um novo panorama social vem se apresentando atualmente, uma mudança de civilização, mentalidade e cultura o que nos confere novos pensamentos, novas técnicas e formas de construção de conhecimento. A nova escola não é mais a detentora e transmissora detodo o “conhecimento”, o professor não mais ensina, ele é um incentivador e orientador na busca de informações que devem servir como base para a construção colaborativa do conhecimento, onde os saberes não são mais estáticos, e sim dinâmicos. O educador dentro da sala de aula já não é a única fonte de conhecimento, ele deve então entender e se colocar como mediador entre o educando e o conhecimento e proporcionar as condições necessárias para que o aluno desenvolva uma capacidade de questionar, de buscar por si mesmo o seu próprio pensar e não ser apenas um depósito do conhecimento e/ou opiniões formadas por outros, no caso o professor.
Nesta realidade, há um desafio o qual o profissional deve adequar seu olhar as exigências do mundo real sem ser sugado por essa visão “reducionista” do valor da História atual. Mostrando que é sim possível desenvolver uma prática de ensino de História adequada aos novos tempos, sendo rica de conteúdo, socialmente responsável e sem ingenuidade ou nostalgia.
E o docente deve lutar contra os atuais problemas dentro da sala de aula, tomando o cuidado para não abraçar a ideia de que tudo que não é veloz é chato, tão pouco trocar o pensamento analítico por “achismos”, e buscar as melhores maneiras para a utilização de materiais complementares. O professor tem nas mãos a responsabilidade de agir como sujeito em meio ao mundo e de ensinar o conhecimento histórico acumulado, dando-lhes a oportunidade de também atuarem como protagonistas na sociedade. Sobre as mudanças no processo pedagógico, afirma Leandro Karnal (2004):
“Uma aula pode ser extremamente conservadora e