crise no im´perio romano
Elisangela Francisca da Silva¹, Nelma Ribeiro Machado ² , Luciene Barbosa Costa ³, késia Raiane de Lima Faria 4 , ,Sirley Francisca Sampaio5, Michele Francisca de Carvalho6, karlla De Fatima Camargo7
1Acadêmico do Curso de História da UEG- Campus Goianésia, Elisangelafranciscasilva@gmail.com,
²Acadêmica do Curso de História da UEG- Campus Goianésia, nelmaribeiro37@hotmail.
³Acadêmica do curso de História da UEG- Campus Goianésia, lulukaju@hotmail.com
4Acadêmica do curso de História da UEG- Campus Goianésia, kesiaraiany@hotmail.com
5Acadêmica do curso de História da UEG- Campus Goianésia, sirley14sampaio@gmail.com
6Acadêmica do curso de História da UEG-Campus Goianésia, michelelindinha154@hotmail.com
7Docente orientador do Curso de História da UEG-Campus Goianésia, karllacamargo@hotmail.com
A Canção dos africanos
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão…
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar…
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
“ Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro”.
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
ALVES, Castro. Os escravos. São Paulo: Martins, 1972.
Poema escrito em 1863. O tema é o africano exilado de sua terra e que tem de se encontrar nas terras brasileiras, ou seja, o poema mostra a solidão de um povo oprimido em uma terra estranha. Portanto, neste poema há a contradição entre a África da liberdade e a América da Escravidão. E, uma das formas encontradas pelo cativo de não se