trabalhos sobre sindromes
ÉDRIA FONTOURA
BALNEÁRIO PINHAL
Quando realizei meu estágio da faculdade em educação infantil na turminha tinha um aluninho com cinco anos surdo, os pais descobriram que ele era surdo aos dois anos, a família estava ainda em adaptação com toda mudança, eu acredito que ele se identificaria na identidade de transição pois ele estava aprendo alguns sinais com a professora fonoaudióloga e os sinais próprios da família e também aprendendo a usar o aparelho, lendo as outras identidades esta me pareceu mais adequada a ele já que ele se encontrava nesta transição de aprender alguns sinais com a professora e pouco do som da voz que escutava, com os sinais que estava acostumado com seus pais pois eram pessoas simples e não tinham conhecimento da linguagem dos sinais, e a comunicação que mantinha com seus colegas em sala.
Identidades surdas de transição
Estão presentes na situação dos surdos que devido a sua condição social viveram em ambientes sem contato com a identidade surda ou que se afastam da identidade surda.
1. Vivem no momento de transito entre uma identidade a outra.
2. Se a aquisição da cultura surda não se dá na infância, normalmente a maioria dos surdos precisa passar por este momento de transição, visto que grande parte deles são filhos de pais ouvintes.
3. No momento em que esses surdos conseguem contato com a comunidade surda, a situação muda e eles passam pela des-ouvintização, ou seja, rejeição da representação da identidade ouvinte.
4. Embora passando por essa des-ouvintização, os surdos ficam com seqüelas da representação, o que fica evidenciado em sua identidade em construção.
5. Há uma passagem da comunicação visual/oral para a comunicação visual/sinalizada.
6. Para os surdos em transição para a representação ouvinte, ou seja a identidade flutuante se dá o contrário
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