TRABALHOS NASSAU

FACULDADE MAURICIO DE NASSAU CST RADIOLOGIA FÍSICA RADIOLÓGICA

RAIOS X: SUA PRODUÇÃO E SEUS EFEITOS SOBRE O ORGANISMO HUMANO.

ANA CRISTINA SANTOS DE BARROS.

BELÉM-PA
2015
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO
RAIOS X
Trata-se de uma onda eletromagnética, de alta energia, com comprimento de onda curto (10-¹² m = 1 picômetro) e frequência de 10 Hertz.
Os raios x são produzidos por uma ampola que contém o ânodo (polo positivo) e o cátodo (polo negativo). Dessa reação, 99% são transformados em calor e somente 1% produz os raios X. As ampolas, atualmente, são projetadas para dissipar o calor rapidamente e maximizar a produção dos raios X.

PRODUÇÃO DOS RAIOS X
Para a produção dos raios x, é emitida uma alta voltagem para o filamento do cátodo, esquentando os elétrons, que ganham energia para abandonar o cátodo e ir em direção ao ânodo (efeito termiônico).
Isso ocorre porque a alta voltagem cria uma diferença de potencial entre eletrodos e faz com que eles se encontrem com o ânodo giratório (no caso de radiodiagnóstico), que é revestido de tungstênio, suporta altas temperaturas (3.370 °C) e funciona como alvo para os elétrons.
No choque com o ânodo, a maior parte da energia é transformada em raios x por meio de três fenômenos:
Radiação característica: ocorre quando um elétron da camada externa se choca com o elétron da camada interna (por causa do choque com o ânodo); após esse choque, o elétron se instabiliza, passando da camada mais externa para a camada mais interna. Ele libera energia (fóton) em forma de raios x. Essa energia corresponde à diferença de energias entre as duas camadas (interna e externa) da órbita.
Efeito Bremsstrahlung: após terem colidido com o ânodo, os elétrons que vêm do cátodo mudam da camada (da externa para a interna), desviados pela positividade do