Trabalhos Meus
FRAMPTON, Kenneth. História e Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2008, 420 p.
Tipo de Fichamento: Texto
[...] o ornamento é mentalmente um luxo, não uma necessidade, pois discerniríamos tanto as limitações como o grande valor de massas não adornadas. (p. 53)
Frampton relata em uma breve introdução ao capítulo 2 a sua admiração e desejo por uma arquitetura mais “nua” leve e natural, sobre a desnecessidade de ornamentações luxuosas que não alteram o seu uso e em uma visão particular sua beleza. O autor defende essa idéia partindo de que desvincular a ornamentação da arquitetura por um período ao menos acrescentaria no aprendizado e na elaboração de criações mais bem dispostas e agradáveis.
“Era apenas uma questão de visão comercial baseada na imaginação e na técnica da engenharia. Assim a idéia de uma estrutura de aço capaz de suportar toda a carga foi apresentada” (p. 54)
Com o terrível incêndio que destruiu grande parte de Chicago em 1871, muita coisa mudou na vida dos arquitetos Adler e Sullivan, e no desenvolvimento tecnológico construtivo daquele tempo até os dias de hoje.
As necessidades de uma reconstrução mais resistente e o conhecimento adquirido pela nova tecnologia através do aço estava até então limitada a construções de pontes, sendo um grande divisor de águas para a carreira dos arquitetos que a usaram com criatividade e ousadia, em meio a críticas e desinteresse de muitos profissionais. Essa técnica permitiu não só mais segurança para Chicago como possibilitou construções verticais muito altas acesso por elevadores bem como um grande aproveitamento comercial das áreas de exploração imobiliária.
“ Entre o Auditorium e o Wainwright Building, a característica da ornamentação de Sullivan alterna entre organicamente livre e a conformação ao contorno de uma geometria precisa” (p. 57)
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