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A obesidade é resultado de um desequilíbrio entre a quantidade de calorias que é ingerida e a que é gasta, provocando um excessivo acúmulo de gordura que extrapola os níveis físicos e psicológicos da pessoa.
A obesidade é reconhecida hoje como importante problema de saúde pública. Trata-se de uma epidemia mundial, decorrente de hábitos alimentares, sedentarismo e fatores genéticos.
A obesidade é uma doença crônica, progressiva, fatal, geneticamente relacionada e caracterizada não só pelo acúmulo excessivo de gordura, mas pelo desenvolvimento de outras doenças (co-morbidades).
Segundo o Instituto Nacional de Saúde (EUA), o aumento de 20% ou mais, acima de seu peso ideal é um sinal de que o peso em excesso pode se tornar prejudicial à saúde. A obesidade se torna mórbida quando ela atinge um aumento significante dos riscos de um ou mais problemas de saúde relacionados a obesidade, resultando na incapacidade física ou mesmo na morte.
No Brasil, cerca de 31% dos adultos estão acima do peso. Cerca de 500 mil são obesos mórbidos. Estima-se que 1% dos obesos mórbidos morrem em decorrência de doenças associadas ao excesso de peso todos os anos.
O tratamento da obesidade tem desafiado a ciência há várias décadas sem que até hoje tenha sido encontrada uma droga capaz de reverter o excesso de peso. Na verdade, devido a diversos preconceitos, o próprio reconhecimento da obesidade como uma moléstia que precisa de um tratamento mais agressivo demorou a ocorrer.
Nos Estados Unidos 60% da população está com sobrepeso, uma pessoa em cada quatro pesa 20% a mais do que seu peso ideal e uma a cada vinte pessoas é obesa mórbida.
O conceito de obesidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde é feito através do IMC (Índice de Massa Corpórea), que é calculado pela seguinte fórmula:
IMC = peso em kg ÷ (altura em metro)²
Diagnóstico de Obesidade
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em