Trabalhos feitos
Com as reformas iniciadas por Deng Xiaoping em 1978 em razão do seu desejo de inserir a China no modo de produção moderno mudou por completo o sistema econômico chinês. O setor agrícola foi o primeiro alvo, todas as medidas tomadas possibilitaram o aumento da renda familiar, o que aumentou os investimentos, a poupança e a demanda total por bens em todo o país. Na década de 80 foi à vez do setor industrial, foi permitida a entrada de empresas privadas, as empresas estatais foram autorizadas reter uma parcela dos lucros, como forma de incentivo e algumas cidades foram abertas ao comércio exterior e ao investimento estrangeiro. Os controles sobre as importações e exportações tornaram-se mais flexíveis. Durante esse período os investimentos estrangeiros na China cresceram consideravelmente, na década de 80 eram cerca de Cinco milhões, na de 90 chegaram a 30 milhões e até 2004 já eram de 60 bilhões. Em terceiro lugar, a criação de Zonas Econômicas Especiais. A proximidade com Hong Kong inspirou a criação de quatro Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), em 1980, em Shenzhen, Zhuhai, Shantou e Xiamen, todas localizadas no litoral sul. Nessas ZEEs, passaram a ser concedidos diversos incentivos, permitindo a criação de clusters, com spillovers positivos. Os bons resultados obtidos nessas áreas levaram o governo chinês a criar, em 1984, outras 14 ZEEs semelhantes, ao longo do litoral. As áreas disponíveis para investimentos estrangeiros expandiram-se rapidamente, atingindo todo o litoral, no final da década de 1980, e alcançando o interior do país na década seguinte.
Políticas de incentivo à inovação e à transferência e geração de ciência e tecnologia estiveram intimamente ligadas aos incentivos a investidores estrangeiros. Durante vários anos, a permissão ou o incentivo a empresas estrangeiras esteve condicionado a compromissos no sentido de realização de transferência de tecnologia ou de abertura de centros de P&D no país. Após o ingresso na OMC, esses