O termo eutanásia se originou a partir do pensamento de Francis Bacon, em sua obra “Historia vitae et mortis” e, sua tradução equivale a “morte apropriada”, sendo assim, para Bacon, seria “o tratamento adequado as doenças incuráveis”. Portanto, entende-se por eutanásia o ato de uma pessoa livremente e espontaneamente causar a morte de outrem mais fraco, debilitado ou em sofrimento. A eutanásia se originou com os povos celtas onde, os filhos matavam seus pais quando estes adoeciam ou ficavam enfermos. Já na Índia, a eutanásia é realizada com os doentes incuráveis onde estes, eram levados à beira do rio Ganges e tinham suas narinas e bocas obstruídas por barro e eram lançados ao rio. A discussão a cerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da eutanásia vem desde a Grécia Antiga. Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a idéia de que o sofrimento resultante de uma doença dolorosa justificava o suicídio. Em Marselha, neste período, havia um depósito público de cicuta a disposição de todos. Aristóteles Pitágoras e Hipócrates, ao contrário, condenavam o suicídio. No juramento de Hipócrates consta: "eu não darei qualquer droga fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualquer uma deste tipo". Nota-se portanto que desde os primórdios do homem a questão da eutanásia gera conflito entre diferentes formas de pensamento. A eutanásia originalmente se chamava “morte assistida”, onde o enfermo em sofrimento por livre e espontânea vontade decidia qual rumo tomaria e realizaria sozinho o seu suicídio. Atualmente, a eutanásia tem tomado outros rumos onde, a pessoa que está em sofrimento ou enfermo de estado incurável, é considerada incapaz para tomar decisões a respeito de seu estado e, portanto cabe aos seus familiares decidirem se pode ou não ser realizada a eutanásia. Muitas vezes a questão pode chegar a nem ser discutida com o paciente por este estar em estado vegetativo mas, mesmo inconscientemente, este optaria pela