trabalhos educativos
História
A flauta doce chega ao Brasil, com as funções artísticas e de iniciação musicais já estabelecidas na Europa através de músicos imigrantes europeus que trouxeram em suas bagagens alguns instrumentos antigos. Esses imigrantes começaram a formar um movimento de música antiga no Brasil, a princípio amadoristicamente, que foi ganhando força com o decorrer do tempo, a medida em o interesse pela música antiga foi crescendo no país e os grupos foram se especializando no assunto. Desta forma, a flauta doce se estabelece no Brasil como instrumento artístico, através dos grupos de música antiga e, simultaneamente, como instrumento de iniciação musical, através do trabalho pioneiro de Helle Tirler.
No Brasil os imigrantes europeus trouxeram seus instrumentos e partituras, introduzindo o gênero, como um grupo de Alemães que chegou a Salvador trazendo em sua bagagem flautas doces, violas da gamba, entre ouros instrumentos no final dos anos
30. Kristina Augustin escreve que nessa época são conhecidas as atividades de flauta doce nas escolas e comunidades do sul do país.
E ainda coloca a chegada dos músicos convidados por José Siqueira, em
1949, para compor a nova Sinfônica do Rio de Janeiro como referência inicial da música antiga no Brasil. Com esses músicos chega Violetta Kundert, que era pianista e tocava cravo como segundo instrumento. A chegada de Borislav Tschorbow, que já conhecia Violetta na Alemanha, marcou a formação do primeiro grupo de Música
Antiga preocupado com o resgate de estilo e sonoridade da música histórica no Brasil.
Borislav estava a par das últimas conquistas do movimento de resgate da Música Antiga na Europa, e segundo Violetta, “já saiu da Europa com a idéia de montar um conjunto de Música Antiga no Brasil, trazendo inclusive uma espineta e uma viola d’amore”
Evolução da Flauta Doce
A flauta doce de sua