Trabalhos do 2° ano do Ensino Médio
O ateísmo possui uma vasta quantidade de implicações à condição humana. Com a ausência da crença num deus, as questões éticas devem ser determinadas em função dos objetivos e preocupações humanas, cabendo a nós assumir responsabilidade total pelo nosso destino. A morte, nessa visão, marca o fim da existência de um indivíduo.
Em 1994 estimava-se que havia aproximadamente 240 milhões de ateus no mundo — cerca de 4% do total —, incluindo aqueles que professam o ateísmo, o ceticismo, a descrença ou que opõem-se à religião. A porcentagem estimada aumentou significantemente, sendo atualmente algo em torno de 21% da população mundial (se ateus “passivos” forem incluídos).
O Escopo do Ateísmo
Em tempos antigos, pessoas utilizavam ocasionalmente a palavra “ateísmo” como uma ofensa às posições religiosas de seus opositores. Os primeiros cristãos eram chamados de ateus porque negavam a existência das divindades romanas. Ao longo do tempo muitos mal-entendidos surgiram: que os ateus são imorais, que a moralidade não pode ser justificada sem a crença em um deus, que a vida não tem sentido sem um criador. Apesar dessa visão ser bastante difundida, não há evidências de que ateus são menos morais que os teístas. Muitos sistemas morais foram criados sem pressupor a existência de um ser sobrenatural. O “sentido” da vida humana pode basear-se em objetivos terrenos, como melhoria da humanidade.
Na sociedade ocidental o