trabalhos da historia da fisioterapia
Ao longo de mais de 80 anos (desde 1919) de atuação da profissão no Brasil a Fisioterapia apresentou diferentes etapas. Nos diversos períodos da história passou por diferentes situações:
Os hospitais da idade média localizavam-se junto aos mosteiros e suas salas de enfermos estavam ao lado das capelas, havendo inclusive altares na sala dos enfermos, não havendo local apropriado para a realização de exercícios. Após esse período, surge o Renascimento e com ele volta a aparecer alguma preocupação com o corpo saudável e então a retomada dos estudos onde o interesse não destinava-se apenas a concepção curativa, mas também a manutenção do estado normal existente em indivíduos sãos.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorre a industrialização, momento caracterizado por um avanço na utilização de máquinas. Houve o desenvolvimento das cidades, bem como surgiram condições sanitárias precárias, jornadas de trabalho estafantes, e condições alimentares insatisfatórias que provocaram a proliferação de novas doenças. O surgimento de novas patologias e epidemias exigiu da medicina um desenvolvimento nos estudos. Nessa época parece que o que se pretendia era basicamente curar os indivíduos que fossem portadores de alguma doença ou deformidade.
O surgimento da Fisioterapia no Brasil no eixo Rio - São Paulo foi influenciado pela vinda da família Real ao Brasil. Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e desembarcou no país em 1808. Junto com a família real vieram cerca de quinze mil pessoas para servi-la, trazendo aos serviços existentes no Brasil, avanços já existentes na Europa, obrigando que os profissionais aqui existentes se adequassem a esses avanços. Outra influencia foi que em 1950, no Brasil, houve uma grande incidência de poliomielite e como conseqüência, havia uma grande quantidade de indivíduos portadores de seqüelas motoras que necessitavam de reabilitação para voltar à sociedade.
Na década de 30, Rio de Janeiro e São Paulo