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Carvão em pó O carvão em pó é usado para revelar impressões especialmente em superfícies lisas, não rugosas e não adsorvente. A técnica do pó está baseada nas características físicas e químicas do pó, do tipo de instrumento aplicador e, principalmente, no cuidado e habilidade de quem executa a atividade, deve-se ter um cuidado minucioso com as cerdas do pincel, pois as mesmas podem danificar a impressão. Além dos pincéis, a técnica também pode ser realizada com spray de aerossol ou através de um aparato eletrostático.
As interações do pó com a digital se dão pelo fenômeno denominado adsorção que se caracteriza pela fixação de moléculas de uma substância (o adsorvato) na superfície de outra substância (o adsorvente).
Quando a impressão digital é recente, a água é o principal composto no qual as partículas de pó aderem. À medida que o tempo passa, os compostos oleosos, gordurosos ou sebáceos são os mais importantes. Esta interação entre os compostos da impressão e o pó é de caráter elétrico, tipicamente forças de van der Waals e ligações de hidrogênio. Desse modo quando ocorre à adsorção através dessas interações observam-se os traços das digitais.
Ninidrina
a ninidrina é um produto químico usado para a detecção de amônia ou aminas primárias e secundárias. Ela é mais comumente usada para detectar impressões digitais, é excelente para superfícies porosas, especialmente o papel. A reação de Ninidrina é uma reação corada própria de aminoácidos, por a mesma ser um agente oxidante muito poderosa, reage com o aminoácido da cadeia, que dá origem a um composto de cor púrpura, que varia a cor. A ninidrina tem uma afinidade muito grande por este tipo de estrutura química. Inclusive existem técnicas em que associada com a ninidrina, são adicionadas enzimas que promovem a “quebra” de proteínas em aminoácidos, a fim de aumentar a quantidade de reagentes e, assim, tornar a revelação da impressão mais intensa.
A revelação pode ser obtida a partir das interações que