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Teorias fenomenológicas e Existenciais

O ser da Compreensão – Monique Augras Por que não a Fenomenologia? A fenomenologia originou-se da necessidade de um embasamento seguro para a atuação de psicólogos que se especializaram na área de psicodiagnóstico.
Por meio de diversas modalidades de exames da personalidades (testes), “ técnicas projetivas”, e essas técnicas desde que usadas adequadamente tem por única garantia a honestidade do usuário. Há o risco de se perder o referencial científico geral, valorizando a autoridade do mestre, esquecendo-se das revisões críticas. A falta de enquadramento teórico e metodológico leva o psicólogo à insegurança e consequentemente a rigidez. Em certos setores a psicologia parece estar bem próximo da ciência, em muitas áreas parece está a caminho e no campo psicologia clínica ainda á um longo caminho a se percorrer, esta foi batizada em 1896 e se associa a ideia de doença, descende a linha direta de psicopatologia, e dela se alimenta.
Diagnóstico e terapia são duas grandes especialidades, elaborar um laudo não quer dizer que tem uma doença, o normal também precisa ser diagnosticado.
O conceito do “ normal”, no sentido de qua há um padrão a se seguir, está fora de moda. Segundo K. Goldestein, é um posicionamento filosófico, que estabelece as dimensões do viver, e leva em conta o jogo dialético da vida.

Este define ainda doença como “ o obscurecimento da existência”. Onde a saúde não é um estado, mas sim um processo.
O indivíduo que vive um processo de construção mútua, indivíduo e o mundo, organismo e o meio, coexistem necessariamente, desse ponto de vista, o organismo aparece como um ser em “”ordem”.
Saúde e doença não representam opostos, são etapas de um mesmo processo.
O normal é aquele que supera os conflitos, criando-se dentro de sua liberdade, atendendo igualmente às coações da realidade.
O patológico é o momento em que o