Bibliografia
2.1 Usos do bico de Bünsen
Segundo Guerrero, (2002), O bico de Bunsen é um aparelho idealizado pelo químico alemão Robert W. Bunsen (1811-1899), professor de química da Universidade de Heidelberg, em 1852. É usado para aquecer objetos ou soluções não inflamáveis. Ele pode ainda, ser usado para aquecer objetos a temperaturas muito altas. O bico de Bunsen possui em sua base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama: impedindo a entrada de ar, a chama torna-se amarela e relativamente “fria”, pois a combustão é incompleta. Aumentando a entrada de ar a cor azul da chama indica que a mistura gasosa foi otimizada, e, portanto, a chama está na temperatura mais quente possível.
Para Kotz (2003), O combustível normalmente utilizado para a propagação da chama no Bico de Bunsen é o denominado G.L.P (Gás Liquefeito do Petróleo) caracterizado por uma mistura dos gases butano e propano que são submetidos a uma pressão moderada a fim de ser possível seu armazenamento na forma líquida. O comburente utilizado nesta experiência é o gás oxigênio, naturalmente presente na mistura dos gases do ar existente no interior do laboratório e a fonte de calor para a combustão será proveniente da utilização de um isqueiro.
Em nível atômico, quando ocorre o aquecimento da alça de platina emergida em soluções de diferentes sais, o calor cedido aos átomos dos elementos químicos envolvidos, especificamente os cátions, acaba por excitar um ou mais elétrons que absorvem a energia térmica e passam a um estado de maior agitação alterando seu posicionamento nos níveis de energia. Importante ressaltar que esta mudança de posicionamento sempre obedece aos limites de transição estabelecidos dentro da eletrosfera de cada elemento. A falta de excitação ou retorno ao estado fundamental desse elétron ou elétrons ocorre de maneira muito rápida e consequentemente a energia recebida pelos mesmos para que fosse possível alternarem entre níveis distintos de energia,