Trabalhos Acadêmicos
Um dos níveis de leituras que utilizamos para entender o mundo é o sensorial. O tato, a visão, o olfato fornecem a resposta mais imediata às exigências e ofertas do mundo, provocando prazer ou rejeição. O nível emocional é o que menos admitimos e de onde advém nossa empatia com o texto.
O negamos, pois a racionalização é a considerada correta pelos letrados ou intelectuais e as emoções são consideradas evasão, um meio de fuga dos questionamentos.
A leitura racional, considerada correta pelos intelectuais, dá significação e permite o questionamento das informações que nos são fornecidas. O questionamento e a discussão permitem uma ampliação os conhecimentos. Mesmo que a interação entre as leituras racional, emocional e sensorial seja espontânea, o leitor lê com o conceito de existir somente o certo e o errado e suprime as diversas maneiras de se ler, tanto em relação ao nível quanto ao objeto de leitura.
Por isso, abandona uma leitura e abraça outra que difere de sua opinião por esta ser apropriada aos paradigmas. Porém, ambas as leituras podem pertencer àquele objeto. Aceitando o convencionalismo, o leitor não descobre sua maneira de ler e não agrega a si as informações mais pertinentes ao seu dia-a-dia ou modo de vida.
Basta que equilibremos os níveis de leitura e abrangemos outros elementos além das letras para ganhar novas interpretações dos eventos do cotidiano que não são percebidos e aproveitaríamos as informações que nos fornecem de maneira mais proveitosa.
O assunto leitura se desenvolve em meio a críticas severas ao sistema de ensino de alfabetização e