Trabalhoooooooo
Em artigo sobre o tema, Silvio Celestino, Sócio-fundador da Alliance Coaching, escreve sobre a experiência que teve ao acompanhar a entrega de um prêmio aos profissionais que trabalham em departamentos de Recursos Humanos. Ele conta que um dos vencedores mencionou a questão da solidão executiva e a necessidade do RH de ouvir esses executivos. Isso chamou a atenção dele porque esse assunto é um tabu, os executivos não falam sobre isso, assim como também não falam, abertamente sobre o estresse do cargo.
Não é comum falar sobre a solidão no mundo executivo, damos poucos feedbacks, isso é notório, e , acima de tudo, ouvimos pouco os profissionais. Festas, networking e reuniões em locais sofisticados são os temas mais frequentes na vida dos lideres empresariais. Por outro lado, nossa cultura organizacional ainda privilegia o desenvolvimento da pessoa por sua própria conta. Por essa razão a retenção de talentos e a motivação são assuntos sempre lembrados em rodas de profissionais de recursos humanos.
Agora quando acrescentamos a isso as angústias pessoais que se entrelaçam com o mundo dos negócios, podemos imaginar o que é a solidão executiva.
Os executivos são vistos como heróis: ele tem o melhor salário, o carro do ano, o casamento com a mulher ideal.
Admitir que não está aguentando a carga, significa frustar a expectativa das pessoas, o sucesso não é para ser sinônimo de sofrimento, mais sozinho, sem preparo e metódo, a vida executiva pode ser um caminho penoso, de muita ansiedade, angústia e estresse.
Por exemplo um diretor que está sendo preparado para presidir a empresa, mais não deseja assumir esse papel pois entende que o cargo o tirará do covívio com a família.
Não querer demonstrar fraqueza está