TRABALHODE HUMANISMO A CABE A BEM FEITA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO – UNICAP

HUMANISMO

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RECIFE, 2012 xxxxx RESENHA DO LIVRO “A Cabeça Bem-Feita” de Edgar Morin
(Cap. 1 ao 5)

Resenha do Livro “A Cabeça Bem-Feita” de Edgar Morin, apresentado como requisito parcial de avaliação referente ao 2º GQ, da disciplina Humanismo e Cidadania, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Católica de Pernambuco, ministrada pelo professor José Artur.

RECIFE, 2012.
CAPÍTULO 1 – “Os Desafios”

O autor nos apresenta o pensamento de Lichnerowicz: “Nossa Universidade atual forma, pelo mundo afora, uma proporção demasiado grande de especialistas em disciplinas predeterminadas, portanto artificialmente delimitadas, enquanto uma grande parte das atividades sociais, como o próprio desenvolvimento das ciências, exige homens com um campo de visão muito mais amplo e, ao mesmo tempo, de um enfoque dos problemas em profundidade, além de novos progressos que transgridem as fronteiras históricas das disciplinas". Morin considera que a hiperespecialização impede de ver o global, que ela fragmenta em parcelas, bem como o essencial, que ela dilui
. O autor destaca que os problemas particulares só podem ser posicionados e pensados corretamente em seus contextos; e o próprio contexto desses problemas deve ser posicionado, cada vez mais, no contexto planetário. O retalhamento das disciplinas torna impossível apreender “o que é tecido junto”, isto é, o complexo.
Portanto, o desafio da globalidade é também um desafio da complexidade.
Por fim, Morin nos apresenta o grande desafio: A reforma do pensamento é que permitiria o pleno emprego da inteligência para responder a esses desafios e permitiria a ligação de duas culturas dissociadas. Trata-se de uma reforma não programática, mas paradigmática, concernente a nossa aptidão para organizar o conhecimento".

CAPÍTULO 2 - "A cabeça bem feita”

A primeira finalidade do ensino foi formulada por Montaigne: “Mais vale uma cabeça