Trabalho
MARIA CECÍLIA PEREIRA BINDER
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AGRADECIMENTOS:
A Denise PHAM, Michel MONTEAU e Michel MERIC, pesquisadores do Institut National de Recherche et de Sécurité - INRS, pelas discussões enriquecedoras que mantiveram com a autora e que culminaram com a elaboração deste texto. Ao Dr. Bernardo BEDRIKOW e ao colega Ildeberto Muniz de ALMEIDA, pelas valiosas sugestões.
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1. INTRODUÇÃO
2. O MÉTODO DE ÁRVORE DE CAUSAS 2.1. ASPECTOS HISTÓRICOS 2.2. ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 2.3. ETAPAS DO MÉTODO 2.3.1. COLETA DE INFORMAÇÕES 2.3.2. ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 2.3.3. CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE 2.3.4. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DA ÁRVORE 2.3.5. IDENTIFICAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS 2.3.6. ESCOLHA DE MEDIDAS PREVENTIVAS 2.4. CONCEITO DE FATOR POTENCIAL DE ACIDENTES 2.5. POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES
3. EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE ÁRVORE DE CAUSAS EM BOTUCATU
4. DISCUSSÃO DE CASUÍSTICA DE BOTUCATU COM ESPECIALISTAS DO INSTITUT NATIONAL DE RECHERCHE ET DE SÉCURITÉ - INRS
5. A NOVA NR-5: IMPLICAÇÕES DA OBRIGATORIEDADE DO USO DO MÉTODO ADC
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1. INTRODUÇÃO
Apesar da falta de informações que possibilitem a quantificação precisa dos acidentes do trabalho (AT) em nosso país, particularmente a construção das taxas de freqüência e de gravidade, os dados disponíveis, que sabemos serem subestimados, são suficientes para considerar sua ocorrência como um dos mais graves problemas de saúde pública do Brasil. Os números brutos registrados anualmente junto à Previdência Social, em 1991, 640.790 AT, com 4.523 óbitos e 19.972 casos de invalidez, para total estimado de 22.792.858 trabalhadores, configuram situação grave e alarmante quanto à (in)segurança do trabalho (2). Nestas condições, uma das necessidades, sem dúvida, diz respeito à melhoria do registro destes fenômenos de modo a propiciar descrição minimamente precisa de sua ocorrência visando a instrumentalização,