Trabalho
O princípio do fim das sacolas plásticas
As sacolas plásticas se tornaram um problema sério para o meio ambiente. A justificativa fica por conta da poluição que o plástico ocasiona e da demora de sua decomposição ( mais de 100 anos). Sendo assim, uma decisão lógica defendida pelos ambientalistas, há anos, é iniciar sua eliminação dos supermercados – principal distribuidor das mesmas.
Quando as sacolas plásticas foram adotadas pelos supermercados na década de 70, pareciam ser a solução ideal de transporte de alimentos e mercadorias em geral. Logo a idéia se espalhou para todo o comércio, ficando difícil de imaginar nossa vida sem elas.
Mas os problemas aí começaram. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca de um bilhão de sacos plásticos é distribuído pelos supermercados, isso significa 333 milhões por dia e 12 milhões por ano, ou 66 sacos plásticos para cada brasileiro por mês, sendo que, 80% dessas embalagens são descartadas depois de usadas apenas uma vez. São milhares de toneladas que vão parar todos os dias, nos depósitos de lixo, nas drenagens urbanas (provocando entupimento), rios e córregos, prejudicando a vida animal e poluindo o meio ambiente por não serem biodegradáveis.
As sacolas plásticas foi uma das invenções do mundo moderno que trouxe praticidade para nosso cotidiano, mas infelizmente, elas foram colocadas no mercado sem conhecimento do impacto ambiental que elas poderiam trazer ao Meio Ambiente.
Agora, para tentar solucionar o problema, a nova Lei, já sancionada em vários estados, prevê a substituição das sacolas de plástico facultativa durante três anos, tornando-se obrigatória após esse período. As novas embalagens deverão ser confeccionadas com material oxi-biodegradável, ou seja, aquele material que apresenta degradação inicial por oxidação devido à luz e ao calor e, posteriormente por ação de microorganismos cujos resíduos finais não são