Trabalho
Assim como em várias outras épocas da história da humanidade, vivemos uma fase em que se discute muito a eficiência de governantes, as melhores políticas para se tirar um país de uma crise, ou até mesmo qual seria a melhor forma de governo para uma nação. Podemos por exemplo fazer uma comparação entre um dos reinados mais sábios e vitoriosos da história, como foi o de Davi, e o que vigorou em nosso país.
Podemos analisar o reinado de Davi a partir das qualidades unificadoras e pela forma como eram elegidos os sucessores. Davi foi o maior dos rei de Israel, foi ungido por Deus mas só doze anos depois teve posse que não foi pacífica, pelo contrário, a coisa foi feia mesmo, com direito até a divisão de Israel. Como tudo em política é complicado, com jogo de interesses, bajuladores por todos os lados e a sensação de que tudo fica igual, não importa o quanto o povo queira mudanças. Com Davi foi parecido, ele teve de lutar muito para assumir um reino para o qual foi escolhido por Deus. Mas ele não estava sozinho. Havia nele a fé de que Deus o havia escolhido e a certeza de a luta por Israel era a luta de seu povo. O reino passava por ameaças e diversas dificuldades. É neste contexto que ganha destaque a figura de Davi
É interessante o quanto o reinado de Davi teve precedentes parecidos com o de um país como o Brasil antes da independência. O reino de Israel e suas tribos tinham dificuldades econômicas como a “revolução da boiada!” (1 Sam.11,5; Pr 14,4), a crescente desigualdade social, falta de um governo central que enfraquecia o povo junto aos inimigos e a desigualdade crescente. Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset, governou o resto de Israel. Com a morte de Isboset, Davi e aparece como um jovem valente e corajoso, capaz de aglutinar o povo ao seu redor. Politicamente ele reorganizou as