E, no caso brasileiro, qual tem sido a forma de inserção no capitalismo contemporâneo no contexto da ofensiva neoliberal? A pesquisa e associada a um conjunto de estudos realizados na década de 1990, no âmbito do Serviço Social, acerca das politicas sociais no contexto da reforma do Estado e da reestruturação técnico-produtiva, sob a égide do projeto neoliberal. O caráter da reforma em andamento no brasil. Trata-se de pesquisa que vem contribuindo para ampliar e fixar a inserção do Serviço Social na comunidade acadêmica. Segundo a autora, a “reforma” é a versão brasileira de uma estratégia de inserção passiva. O reforço deliberado da incapacidade do Estado para impulsionar uma politica econômica de retomada do emprego e do crescimento, em função da destruição dos mecanismos de intervenção. Para a autora o governo abriu mão de pronunciar um projeto nacional. E a contrarreforma do Estado no Brasil tem sido de natureza destrutiva e regressiva, antinacional e antidemocrático. Alógica fiscal e privatista segundo o qual o mercado é o melhor do controle atribuiu um não lugar á seguridade social. É o que ocorre com o repasse dos serviços sociais para as entidades publicas não estatais, as Organizações Sociais sob o risco de privatização ainda maior do Estado. Destacando ainda os processos de privatização indireta entre o SUS e os planos de saúde. Então, existe uma forte capacidade extrativa do Estado brasileiro, mas que não está voltada para uma intervenção estruturante e para os investimentos sociais, mas para alimentar a elite rentista financeira. Nessa direção, os investimentos sociais não são, evidentemente, as causas da crise, como insistiam em afirmar os discursos neoliberais. “O déficit público não está neles localizado, embora tenha sido construída uma cortina de fumaça ideológica e algumas