Nesta área (de clínicas de idosos e casas de repouso) não é muito comum terem sistemas informatizados, e por ser uma área em que há predominantemente pessoas mais velhas muitos deles sabem sequer como se mexe em um computador, logo eles carecem de informatização. O modelo asilar brasileiro ainda tem muitas semelhanças com as chamadas instituições totais, ultrapassadas no que diz respeito à administração de serviços de saúde e/ou habitação para idosos. Define instituição total como “um local de residência e trabalho, onde um grande número de indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla por considerável período de tempo, levam uma vida fechada e formalmente administrada”.Nesse espaço os indivíduos se tornam cidadãos violados em sua individualidade, sem controle da própria vida, sem direito a seus pertences sociais e à privacidade, com relação difícil ou inexistente com funcionários e o mundo exterior . Mais da metade dos asilos pesquisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) são filantrópicos e privados. Apesar de cobrarem dos residentes ou das famílias uma taxa, não consegue, na maioria das vezes, sobreviver sem ajuda do governo. As diferenças regionais são gritantes. No Norte e Centro-Oeste, 55% do financiamento dos estabelecimentos vêm de recursos públicos. O Sul não é tão dependente, com apenas 15% de dinheiro do governo no orçamento. A explicação está no tipo de funcionamento. Lá, quase 50% das instituições são privadas com fins lucrativos. Para se ter uma ideia, as mensalidades pagas pelos internos representam, no Rio Grande do Sul, 67% dos recursos arrecadados pelas instituições. E atualmente é uma área que vem recebendo constantes investimentos de empresários já que, no Brasil é cada vez maior o percentual da população de idosos para se ter uma de como eles estão crescendo basta comparar o censo do IBGE em 1991 eram 4,8% da população e em 2010 já são 7,4% . É um grupo cada vez mais forte e isso interessa os