Trabalho
Os homens de nossa época se dizem empenhados em estabelecer um relacionamento interpessoal mais satisfatório e, no entanto, agridem-se cada vez mais. Será possível reverter esse quadro e mudar o curso atual que o relacionamento humano vem tomando em termos de agressividade e violência, tanto no plano individual como no internacional? A preocupação tão propalada com os Direitos Humanos e com o meio ambiente será suficiente para uma transformação social mais profunda?
Vem sendo comprovado pela Psicologia Social que as mudanças de atitudes têm conseqüências comportamentais significativas e que os meios de comunicação são agentes eficazes em tais mudanças. Hoje, o que se questiona são os tipos de mudanças que os meios de comunicação estão promovendo e as conseqüências delas advindas.
Atualmente, a violência está sendo uma conduta notória e de taxa elevada em nossa sociedade. Enquanto o animal confia no seu equipamento biológico para garantir a sua sobrevivência, o homem vai mais além e utiliza a sua inteligência para fabricar armas destruidoras e outros recursos valiosos, como os meios de comunicação que, apoiados pelo poder econômico, estão contribuindo, na maioria das vezes, para distorcer as metas educacionais mais elevadas que pretendem dignificar a pessoa humana. Em estudos de campo controlados, tem sido demonstrado que a divulgação da violência televisada fomenta agressividade interpessoal. É comum, as pessoas encontrarem motivos que justifiquem atitudes violentas e até criminosas calcadas no que aprenderam através dos meios de comunicação de massa.
Considerando que as pessoas não nascem com repertório pré-fabricado de comportamento agressivo, mas que o adquirem, em grande parte, através da aprendizagem social. Ele se desenvolve à medida que os indivíduos são expostos com freqüência a modelos da vida real ou a modelos simbólicos que desempenham atitudes agressivas, passíveis de serem imitadas pelos outros. Novos padrões de comportamento podem ser