TRABALHO
3.1 - Análise da situação externa
AMBIENTE DEMOGRÁFICO:
Segundo o Censo 20001, a população de 60 anos ou mais de idade, no Brasil, era de 14.536.029 de pessoas, contra 10.722.705 em 1991. O peso relativo da população idosa no início da década representava 7,3%, enquanto, em 2000, essa proporção atingia 8,6%. Neste período, por conseguinte, o número de idosos aumentou em quase 4 milhões de pessoas, fruto do crescimento vegetativo e do aumento gradual da esperança média de vida. Trata-se, certamente, de um conjunto bastante elevado de pessoas, com tendência de crescimento nos próximos anos.
Segundo dados levantados pelo IBGE, hoje no Brasil, a população maior de 60 anos é de pouco mais de 25 milhões, representando 13% da mesma.
Em 2011 segundo dados da AGCAMP, Campinas acolhia um total de 138.666 habitantes com idade superior a 60 anos.
Estima-se para 2015 que a população idosa chegue a mais de 164 mil, sendo essa quantidade maior que a de jovens entre 15 e 24 anos.
FEMINIZAÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA
A razão de sexo da população idosa é bastante diferenciada, sendo bem maior o número de mulheres. Em 1991, as mulheres correspondiam a 54% da população de idosos, passando para 55,1% em 2000. Isto significa que para cada 100 mulheres idosas havia 81,6 homens idosos, relação que, em 1991, era de 100 para 85,2. Tal diferença é explicada pelos diferenciais de expectativa de vida entre os sexos, fenômeno mundial, mas que é bastante intenso no Brasil, haja vista que, em média, as mulheres vivem oito anos mais que os homens de acordo com o Censo 2000 do IBGE.
A relação entre gênero e envelhecimento baseia-se nas mudanças sociais ocorridas ao longo do tempo e nos acontecimentos ligados ao ciclo de vida. A maior longevidade feminina implica transformações nas esferas da vida social, uma vez que o significado social da idade está profundamente vinculado ao gênero. Com o passar dos anos esse número aumentou em grande escala, só em Campinas segundo