Notas de Aula FORMAÇÃO ECÔNOMICA DO BRASIL 4 Bimestre INDUSTRIALIZAÇÃO Varias importantes mudanças ocorreram entre a indústria artesanal e a moderna. A indústria manufatureira nunca fora de destaque, com a abertura dos portos em 1844, entra em período de declínio dado a grande concorrência com produtos estrangeiros superiores. Mesmo sem tradição, capital e elemento humano dado a novas circunstancias recupera-se. Alem destas condições que dificultam o progresso surgem circunstancias especificas: Como a deficiência de fontes de energia (pobre em carvão mineral) tínhamos em abundancia apenas lenha e força motriz. Faltou a siderurgia, mesmo tendo importantes reservas de ferro (abundante matéria prima, mas em lugares de difícil acesso). Escassez de mercado consumidor (nível demográfico e econômico pífio) com produções regionais Mesmo diante deste quadro desfavorável, existiam condições positivas: As exportações ajudavam a manter o equilíbrio externo, mas não se elevava mais que a população. Gerando desequilíbrios. O governo elevava as tarifas de exportações para abastecer o Tesouro Nacional e com isto acabava protegendo a indústria, principalmente a têxtil que também contou com mão de obra barata. Tudo isto fará a indústria ter caráter local e mercados com raio curto. O primeiro surto da indústria nacional será entre 1880-1889 em que sairá de 200 para 600: 60% delas têxteis, 15% de alimentação, 10% produtos químicos, 4 % madeira, 3,5% de vestuário e 3% metalurgia. A queda no cambio ajudou a indústria. Entre 1890-1895 funda-se 425 indústrias, mas entre 1895-1897 há a crise financeira que a desestimula dada a desvalorização da moeda. Em 1898 revaloriza-se a moeda que causa perdas as industriais, porem há a “clausula de ouro” cobrança % de direitos alfandegários para cumprir compromissos externos, que ajuda a indústria. Em 1907 com o 1 censo Geral tem-se 3.258 indústrias com 150.841 operários. Destas indústrias 33% no DF, 7% RJ, 16% SP, 15% RS. Logo em seguida SP tem a