trabalho
Segundo Jevons a teoria econômica gira em torno do grau de utilidade, que é uma função, mas os economistas não distinguiram entre essa função e a utilidade total, e a confusão gerou perplexidade, conforme Jevons, muitos bens que são de muita utilidade para nós não tem grande valor, que é o caso da água, daí a pergunta, por que é assim? Porque geralmente a temos com abundância e quando temos falta passamos a entender o grande valor do uso já que não damos um valor de troca que é devido.
A variação da função que expressa o grau final da utilidade é o ponto principal dos problemas econômico. Podemos estabelecer como lei geral que o grau de utilidade varia com quantidade de um bem e finalmente diminui na medida em que a quantidade aumenta. Não podemos citar só um bem que continuemos a desejar com mesma intensidade, não importando qual a quantidade do bem que possuímos, certamente a medida que mais possuímos, menos interesse vamos demonstrar por esse bem, nossos apetites são passiveis de satisfação ou saciedade de modo que o demais perde a utilidade para nós. Mas não cai o grau de utilidade a zero, mas quanto refinadas tornam nossas necessidades, menos passiveis são de saciedade. Praticamente não há limite para o desejo de adquirir artigos de luxo de cultura ou exóticos. Por acaso sênior enuncia a própria lei. Diz ele: “É evidente que nossos desejos visam menos à quantidade que a adversidade. Não só há limites para o prazer que bens de qualquer espécie podem propiciar, mas também o prazer diminui numa proporção cada vez maior muito antes desses limites serem atingidos. Dois artigos do mesmo tipo raramente serão duas vezes o prazer de um só, e dez muito menos darão o prazer de dois. Proporcionalmente, de acordo com isso, se um artigo é abundante, deve ser grande o numero daqueles que o possui e não querem , ou querem muito pouco aumentar seu suprimento;e para eles um suprimento adicional perde toda ou quase toda a utilidade, também