Trabalho
Comoexplica Canivez, o problema da cidadania não está na lei, mas aflora no momento da minha inserção/relação na e com minha comunidade.
Vivemos num Estado de Direito e de liberdades fundamentais eisso permite-nos trabalhar e levarmos nossa vida, o que não impõe necessariamente uma responsabilidade política. O autor analisa
“O Estado constitucional garante certos direitos ao indivíduo,mas esse indivíduo pode ser politicamente passivo: sempre governado, nunca governando. Em outras palavras, o Estado moderno apresenta e resolve – mais ou menos bem – a questão do controle e doslimites do poder. Garante ao indivíduo, definitivamente, o gozo de uma vida pessoal, e nesse sentido, puramente privada. No que se refere à participação ativa nos assuntos públicos, parece ponto pacíficoque ela seja reservada aos profissionais da política.” (1998, p. )
Segundo Canivez, podemos considerar que este indivíduo é politicamente ativo na hora em que vota. Mas ele mesmo rebate, poisentende que este argumento significaria dizer que somos ativos apenas nesse momento em especial – sem falar dos que não votam.
Na verdade, somos politicamente passivos na maior parte dotempo da nossa vida, somos indivíduos puramente privados – e observa que isso “tem certo encanto”; no entanto, ressalta, somos privados também de qualquer influência nos destino da nossa comunidade, porexemplo.
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll- llllllllllllllllllllllllll Podemos entender então que já ao nascer adquirimos esse status e vamos construindo esse processo durante a nossa existência; democracia e cidadania são processos, meios de ação.
Comoexplica Canivez, o problema da cidadania não está na lei, mas aflora no momento da minha inserção/relação na e com minha