Trabalho
O conceito de criança e infância não existe desde sempre. Estes conceitos foram sendo elaborados ao longo do tempo, simultaneamente com mudanças na composição familiar, nas noções de maternidade e paternidade, e no cotidiano e na vida das crianças. Atualmente, percebe-se a criança como um sujeito social, atuante, que ocupa um papel ativo na constituição da suas relações, dos seus próprios papéis e identidade.
• Do ponto de vista filosófico: o lúdico é abordado como um mecanismo para contrapor a racionalidade. Há séculos, vivemos uma relação de competição entre razão e emoção, como se fossem aspectos irreconciliáveis do ser humano. Estamos vivendo um novo tempo, no qual é preciso estabelecer uma convivência harmoniosa entre esses dois aspectos, ou seja, a razão e a emoção não devem atuar em conflito, mas sim em parceria na busca de um novo paradigma para a existência humana. Nessa perspectiva, a ludicidade, entendida como um mecanismo da subjetividade, afetividade, valores e sentimentos, portanto da emoção, deverá estar junto da razão na ação humana.
• Do ponto de vista sociológico: o lúdico tem sido visto como a forma mais pura de inserção da criança na sociedade. Brincando, a criança vai assimilando crenças, costumes, regras, leis e hábitos do meio em que vive. Nessa linha de enfoque, a apropriação da cultura é resultado das interações lúdicas, que se dá entre a criança, o brinquedo e as outras pessoas.
• Do ponto de vista psicológico: o lúdico está presente em todo o desenvolvimento da criança, nas diferentes formas de modificação de seu comportamento. Segundo os psicólogos, portanto, a ação de brincar é um importante mecanismo para facilitar o desenvolvimento infantil. É na Psicologia, enfim, que se encontra o brincar como uma necessidade tão importante como o sono e a alimentação, o que garante uma boa saúde física e emocional.
• Do ponto de vista da criatividade: