Trabalho
Elaboração: Coronel PMSC Jari Luiz Dalbosco e modificado pela SENASP pata fins didáticos.
A discussão de novos modelos para o emprego operacional e jurídico das polícias mundiais é global. Inúmeros países estão insatisfeitos com as metodologias adotadas pelas suas instituições, fazendo com que aumente a discussão em todo o mundo. Um dos temas mais atuais, o policiamento comunitário, tem mostrado a grande possibilidade de ampliar essa discussão, pois aproxima a comunidade das questões de Segurança Pública.
Para efeito de estudos, foram analisadas as experiências nos Estados Unidos da
América, Canadá, Japão e a introdução da Polícia de Proximidade nos países latinos da Europa, principalmente na Espanha e na França, além da província canadense de Quebec e as experiências de alguns países da América do Sul.
1.1 . OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Com base em estudos realizados recentemente, verificou-se que com o advento do automóvel, o policial se afastou do convívio mais estreito com as pessoas. Abrigado contra o mau tempo, patrulhando ligeiramente ruas e logradouros, sem observar detalhes e sem colher informações preciosas, o policial passou muito mais a reprimir do que a prevenir delitos, ou seja, a ação policial vinculada ao atendimento rápido
(tempo-resposta).
Em diversas experiências realizadas em cidades americanas, constatou-se que o aumento ou diminuição dos recursos policiais, tanto humanos quanto tecnológicos, não influenciava na queda dos índices de criminalidade e na melhora da sensação de segurança pela população. A técnica criada na década de 70, conhecida como tempo-resposta (tempo que uma patrulha, depois de acionada pelo rádio demorava a chegar ao local do fato) mostrou-se insuficiente para prevenir a criminalidade, determinando, ao contrário, um aumento no número de ocorrências atendidas pela
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polícia. Mesmo sendo um país adiantado e rico, os EUA levaram cerca de 40 anos