trabalho
É papel da escola não negligenciar o aluno nesse âmbito. É de fundamental importância que os professores aumentem seus esforços no sentido de redirecionar algumas (ou todas, caso necessário) práticas no ensino de português.
Partindo, então, do princípio de que “texto é um lugar de interação de sujeitos”, Koch nos mostra como o leitor é considerado um construtor de textos. Quando lê, ele faz uma ligação de mundo, lança estratégias, faz versificações, pois um texto, por mais que já tenha sido lido, apresenta um sentido novo na leitura; todo texto tem “pluralidade” de leitura e sentidos.
A leitura implica em três redes de conhecimentos: o linguístico, o enciclopédico, e o interacional. Essa rede disponibiliza ao leitor uma concepção de textos e contextos que é um ponto essencial na Linguística Textual. Isso resulta em considerar vários fatores externos da língua em um único texto.
O conhecimento linguístico compreende que o leitor tenha conhecimentos lexicais e gramaticais, que ele possa entender frases, termos; por em prática sua aquisição linguística. O conhecimento enciclopédico, por sua vez, é o conhecimento de mundo que o leitor possui, tudo que ele já vivenciou. Quando vai escrever, o “escritor” vai dialogar com quem ler, fazendo-o lembrar de suas experiências mundanas. Quanto ao conhecimento interacional, é o conhecimento entre leitor e escritor; o escritor dialoga diretamente com o leitor.
Kock e Elias (2006) questionam, “Para que ler (hoje)?” “para e como ler?” A resposta não é fácil, precisamos entender quais são as perspectivas na intenção do autor, do texto, ou na