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Nos idos do ano de 1140, o arcebispo de Armagh teve algumas visões sobre o futuro do catolicismo. Dentre elas, a que ficou mais famosa diz respeito ao sumo pontificado. A lista elaborada pelo religioso — canonizado mais tarde como São Malaquias — contém “lemas” descritivos que fazem referência ao nome, símbolo do país de origem, ao escudo de armas ou a qualquer elemento que possa caracterizar o papa de alguma forma.
No rol com os 112 pontífices antevistos na profecia, o último deles será o vencedor do próximo conclave a ser realizado na Santa Sé. De acordo com as visões de Malaquias, o sucessor de Bento XVI adotará o título de Pedro II, nome do primeiro bispo de Roma e sucessor de Jesus Cristo. A profecia diz o seguinte:
“Na perseguição final à sagrada Igreja Romana reinará Pedro Romano, que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências, sendo que então, a cidade das sete colinas [Roma] será destruída e o formidável juiz julgará o seu povo”.
Oficialmente, a Igreja nunca deu muita importância à profecia de São Malaquias. Por via das dúvidas, veja como as visões do profeta caracterizaram os cinco últimos pontífices:
"Pastor et Nauta" para o papa de número 107: João XXIII (1958-1963) - o termo Nauta (timoneiro) também refere-se à Veneza, cidade alagada, onde ele nasceu.
"Flos Florum" para o papa de número 108: Paulo VI (1963-1978) - sua tradução é: “Flor das Flores”. Eleito papa em 1963, seu escudo de armas continha três flores-de-lis.
“De Medietate Lunae” para o papa de número 109: João Paulo I (1978) – sua tradução é “Da Metade da Lua. Albino Luciani, nome de batismo do papa João Paulo I,