trabalho
Universidade Federal do Acre-UFAC
Resumo: O artigo tem como objetivo fazer uma análise dos livros Psicogênese da Língua escrita (Emília Ferreiro e Ana Teberosky) e O Diálogo entre o ensino e a Aprendizagem (Telma Weisz) dentro das perspectivas construtivista e tradicional, verificando como se dá o processo através do qual a escrita se constitui em objeto de conhecimento para a criança, isto é, a escrita, como toda representação baseia-se em uma construção mental que cria suas próprias regras. As investigações de Emilia e seus colaborados procuram demonstrar o papel ativo do sujeito no processo de elaboração individual da escrita. Na relação com a escrita, a criança elabora e testa hipóteses de natureza cognitiva a respeito de como se escrevem as palavras. A criança, mesmo muito pequena, tem a habilidade de se colocar problemas, criar hipóteses, testá-las e construir verdadeiros sistemas interpretativos na busca pela compreensão do universo ao seu redor. Além de tratar sobre experiências em sala de aula e exemplos de como o professor deve relacionar o ensino com a aprendizagem, visando à metodologia do construtivismo como prática que veio somar no processo educacional. Sendo que, trabalhar com pesquisa e situações problemas condizem com a realidade de vida dos alunos, se tornando um processo eficaz e permanente para o ensino e a aprendizagem.
Palavras-chave: Alfabetização; Letramento; Aprendizagem; Práticas sociais de leitura e escrita.
Introdução
O livro Psicogênese da Língua Escrita, nas palavras das autoras, objetivou-se “[...] tentar uma explicação dos processos e das formas mediante as quais a criança consegue aprender a ler e escrever. Entendemos por processo o caminho que a criança deverá percorrer para compreender as características, o valor e a função da escrita, desde que esta se constitui no objeto da sua atenção,