trabalho
Pilhas e baterias estão presentes em diversos equipamentos utilizados no nosso dia a dia, mas por conterem metais pesados representam um grande problema ambiental. Ambas têm o mesmo princípio de funcionamento – transformação de energia química em elétrica, sendo que as baterias podem ser recarregadas.
Quando descartadas indevidamente, as pilhas e baterias deixam vazar substâncias tóxicas, que contaminam os alimentos, os lençóis freáticos, o solo e o ar. Por isso, a fabricação, o acondicionamento, o transporte, o uso, o descarte e a reciclagem desses materiais devem ser monitorados.
Riscos e cuidados
Se descartadas de maneira incorreta (em lixões ou aterros sanitários), as pilhas e baterias vão se decompondo e seus componentes, que são tóxicos, infiltram no solo. Eles entram no ecossistema e podem ser incorporados, aumentando suas concentrações na flora, na fauna e nos seres vivos.
A queima desses componentes em incineradores também não é recomendável, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera. Estima-se que cada bateria ou pilha descartada de forma inadequada contamine uma área de um metro quadrado. O tempo necessário para a decomposição de uma pilha é de até 500 anos, por isso o material deve ser sempre levado para locais específicos de coleta seletiva e nunca ser depositado no lixo comum.
Outro cuidado refere-se à procedência dos produtos. Pilhas piratas podem conter materiais tóxicos não adequados à legislação vigente. Nesses casos, os possíveis danos ao meio ambiente e à saúde são ainda maiores.
Os metais pesados encontrados nas pilhas e baterias ocorrem na natureza e até fazem parte do equilíbrio dela, mesmo em pequenas quantidades ou em versões insolúveis. Porém, devido a ações antropogênicas, esses metais vêm se acumulando nos solos e nos lençóis freáticos pelo descarte inadequado, na água por lixiviação,