Trabalho
Questão 2
Sabe-se que os tipos de desordens metabólicas estão associadas com alta produção do leite e tem-se o potencial indicador no leite com os níveis considerados de alerta. Os principais transtornos metabólicos nas vacas leiteiras incluem as atividades relacionadas com o manejo alimentar, tais como a acidose ruminal, desequilíbrios energéticos e proteicos e deslocamento de abomaso, além de transtornos que envolvem ruptura do equilíbrio metabólico em função de balanços negativos energéticos (cetose) ou minerais (hipocalcemia).
O autor teve como base na conclusão a SILA criada para descrever uma série de alterações nas propriedades físico-químicas do leite, causadas por transtornos fisiológicos, metabólicos e nutricionais com implicações nos mecanismos de síntese e secreção láctea em nível de glândula mamaria, e que levam a perda do valor do leite para o tratamento industrial. Os componentes do leite incluem água, glicídeos (basicamente lactose), gordura, proteína (principalmente caseína e albumina), minerais e vitaminas. A proporção de cada componente no leite está influenciada, em diferentes graus, pela nutrição e pelo status metabólico da vaca.
A vaca leiteira de hoje é uma máquina de produzir leite em níveis que demandam um complexo controle metabólico com altas exigências de nutrientes para seu ótimo funcionamento. A tendência dos sistemas de produção atual parece encaminhar-se para animais de alta produção, que são os que apresentam maiores problemas metabólicos. Nas vacas leiteiras, os transtornos digestivos no rúmen e as doenças metabólicas se apresentam com muita frequência. A maioria das alterações metabólicas ocorre de forma subclínica sem que o animal manifeste sintomatologia, a não ser uma diminuição de 10–30% de sua produção. Na maioria dos transtornos ruminais e metabólicos, as alterações bioquímicas iniciais podem ser detectadas no leite, de forma que este fluido pode ser usado como ferramenta no que se conhece como perfil