trabalho
Para ajudar a prevenir, é importante saber de onde podem surgir os problemas. “Podemos dividir as fontes de risco de doenças em físicas, químicas ou biológicas”, explica o doutor Douglas de Freitas Queiroz, chefe do Departamento de Medicina Ocupacional do Seconci-SP (Serviço Social da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).
Riscos físicos
Doenças de causas físicas são, em geral, contraídas por meio de exposição excessiva a fontes de ruído, calor, radiação, umidade, entre outros. Dentre essas, as que costumam causar danos mais freqüentes são as fontes de ruído, que provocam uma seqüência de perdas auditivas, até ocasionarem uma eventual surdez.
Estão sujeitos à diminuição da audição todos os trabalhadores que, completamente desprotegidos, são expostos a ruídos superiores a 85 dB por um período de 8 h/dia. Acima de 85 dB – mais ou menos o equivalente ao barulho de um liquidificador em funcionamento -, o tempo de tolerância ao ruído diminui drasticamente. Um trabalhador sem nenhum equipamento protetor, por exemplo, não deveria ser exposto a sons da magnitude de 116 dB – aproximadamente o barulho de um moinho de grandes proporções – por mais de 15 minutos.
O problema da perda de audição é a dificuldade de diagnóstico, já que o afetado não sente nada socialmente. O doente se acostuma com o ruído no ambiente de trabalho e só percebe que há algo de errado quando não mais consegue ouvir com perfeição a voz humana. Nesse estágio, a pessoa já perdeu cerca de 50% da capacidade auditiva.
Para evitar tal moléstia, o importante é diminuir ou a intensidade do ruído ou o tempo de exposição: basta usar anteparos ou