trabalho
Educação, Ciência e Tecnologia são as chaves que podem abrir as portas para o nosso desenvolvimento e transformar o Brasil em uma potência mundial competitiva no cenário internacional, capaz de superar definitivamente a pobreza e diminuir as desigualdades.
Enfrentar a dependência tecnológica e o incipiente nível de inovação de nossas empresas —maiores obstáculos à sustentação do nosso crescimento—, por meio de investimentos nessas três áreas, é o principal desafio que temos no horizonte.
Nosso país reúne condições muito favoráveis para se tornar uma potência global nas áreas energética, alimentar e ambiental. Já somos o segundo maior produtor de alimentos do mundo, possuímos uma das matrizes energéticas mais limpas, comparativamente às das outras nações, e um patrimônio de biodiversidade que pode nos alçar também à condição de potência ambiental, desde que consigamos direcionar nossos investimentos a um modelo de desenvolvimento sustentável. Mas isso só será possível se dermos um salto tecnológico consistente.
A distância que ainda nos separa das nações desenvolvidas na produção de Ciência e Tecnologia é imensa. Prova disso é que na relação das 100 empresas mundiais que mais fornecem tecnologias especializadas não consta nenhuma brasileira.
Segundo Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), não podemos mais falar em aumento incremental neste campo. Seriam necessários entre R$ 30 e R$ 40 bilhões de recursos investidos em tecnologia para que nossas empresas obtivessem ganhos reais de produtividade e competitividade.
Em entrevista concedida ao meu blog, Arbix apontou os esforços do governo federal e a mudança de concepção do papel do setor a partir de 2003, quando recuperamos a capacidade de formular e implementar planos de desenvolvimento e políticas industriais.
Hoje, o governo federal atua com uma série de