trabalho
Não só se trata de Uma Mente Brilhante, é com certeza Um Filme Brilhante. Foi só graças á ele que me apaixonei em filmes que tratam de temas psicológicos, neste caso, a esquizofrenia. Trata de uma mensagem valiosa, te diverte e te emociona. Ron Howard é merecido de elogios por sua direção e sua estatueta do Óscar, além do produtor Brian Grazer. As atuações são tão excelentes quanto o próprio filme, destacando Russel Crowe e Jennifer Connely. O roteiro de Akiva Goldsman é incrível! Não assistam no YouTube se você quiser adquirir em DVD! Não pense duas vezes, compre! Qual é a divina razão que pode salvar a mente de um inferno psicológico? Tenso, Irreverente, Emocionante, Surpreendente, Encantador, Brilhante! #ABeautifulMind
Célia Teixeira
Uma Mente Brilhante, de Sylvia Nasar
Relógio d'Água, 2002, 672 pp.
Sylvia Nasar apresenta-nos nesta biografia um retrato espantoso de um homem genial, o matemático John Forbes Nash, que viveu em dois mundos opostos: o da racionalidade e o da loucura. Nash foi laureado com o prémio Nobel da economia em 1994 pelo seu contributo para o desenvolvimento da teoria dos jogos. As suas ideias foram desenvolvidas entre 1940-50 durante a sua estadia em Princeton enquanto estudante de doutoramento. Foi na tese de 26 páginas, terminada com 21 anos, que apresentou as ideias revolucionárias de teoria dos jogos, que foram posteriormente aplicadas em economia, política e biologia e que lhe mereceram o Nobel. Mas a vida de Nash esteve longe de ser uma vida de sucesso, ao contrário do que a sua genialidade e os seus feitos enquanto muito jovem faziam prever. Com apenas 31 anos sucumbiu à esquizofrenia, afastando-se do mundo académico e do mundo da racionalidade durante 30 dramáticos anos em que a sua vida profissional e pessoal se desmoronou quase por completo.
Uma Mente Brilhante tem sido extremamente bem recebido pela crítica; foi premiada com o National Book Critics Circle Award e foi finalista do prestigiado prémio Pulitzer.