trabalho

Hermenêutica Cultural
Sistema de interpretação e da recuperação do sentido, sendo decorrente das aplicações que Paul Ricoeur faz da hermenêutica na procura de uma filosofia mais adequada e centrada na interpretação dos mitos e símbolos para alcançar o significado subjacente.Tal hermenêutica remonta a uma centração na exegese interpretativa de textos ou do conjunto de sinais susceptíveis de serem considerados como textos, usando elementos da psicanálise; os textos, no sentido lato, podem ser constituídos pelos símbolos de um sonho, ou por mitos e símbolos sociais ou literários.

Heidegger, o fundador do paradigma hermenêutico, rejeitou a conta tradicional de atividade cultural como uma busca de fundamentos universalmente válidas para a ação humana e do conhecimento. Sua principal obra, Sein und Zeit (1927), desenvolve uma epistemologia holística, segundo a qual todo o significado depende do contexto e permanentemente antecipada proveniente de um horizonte particular, perspectiva ou fundo de inteligibilidade. O resultado é uma poderosa crítica dirigida contra o ideal de objetividade. Ações Gadamer com Heidegger as reflexões hermenêuticas desenvolvidos em Sein und Zeit ea crítica da objetividade, que descrevem a actividade cultural como um processo interminável de "fusão de horizontes". Por um lado, este é um eco do holismo heideggeriana, ou seja, a tese de que todo o seu significado depende de um contexto interpretativo particular. Por outro lado, no entanto, este conceito é uma tentativa de lidar com a relatividade da existência humana e evitar os perigos de um relativismo radical. Na verdade, através de um processo sem fim, livre e imprevisível de fusões de horizontes, nosso horizonte pessoal é expandido gradualmente e privado de seus preconceitos distorcidos de tal forma que o processo educativo (Bildung) consiste nessa multiplicação de experiências hermenêuticas. Gadamer consegue, portanto, na apresentação de uma teoria não-fundamentalista e