Trabalho
Nem todos os que sofrem infarto são classificados pelos médicos como pacientes de alto risco. Mais da metade dos casos acontece entre pessoas portadoras de risco intermediário ou baixo risco.
Por isso, é fundamental que os homens se submetam a avaliações cardiológicas periódicas depois dos quarenta anos de idade, e que as mulheres o façam a partir da fase que precede a menopausa.
David Nash, da Universidade de Nova York, em artigo publicado na revista “Postgraduated Medicine”, explica como essa avaliação deve ser realizada nas consultas médicas de forma tão acessível, que tomo a liberdade de resumi-la aos interessados.
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Segundo ele, os exames invasivos, dispendiosos, pirotécnicos, disponíveis apenas em hospitais especializados não são necessários; estão indicados somente em casos especiais. O risco da maioria das pessoas que vai ao médico pode ser avaliado com base na história clínica, exame físico e testes laboratoriais simples, de rotina.
Como os principais fatores de risco cardíaco são cigarro, pressão alta, diabetes, colesterol total alto, LDL elevado e HDL baixo, fica fácil avaliá-los. Basta tirar a história, medir a pressão e fazer um exame de sangue para dosar os níveis de açúcar no sangue (glicemia) e do colesterol e suas frações (HDL e LDL).
O cigarro, além de causar infarto como fator isolado, tem a propriedade de potencializar os demais fatores de risco. Os médicos devem empenhar-se com seriedade para convencer seus pacientes a parar de fumar. Os fumantes que conseguem ficar livre da dependência beneficiam-se dramaticamente: depois de apenas 12 meses sem cigarro, a