trabalho
“Fala-se em pleno emprego, mas já observamos os impactos da desaceleração da economia no mercado de trabalho executivo. Atingimos essa média de seis meses e o cenário não tende a melhorar no curto prazo”, analisa Rafael Souto, CEO da Produtive.
"Um menor número de vagas abertas e decisões de contratação mais lentas, com alguns processos postergados, têm impactado nessa média de tempo de recolocação".
Mesmo nesse cenário, há quem se recoloque em apenas um mês. Esse é o tipo de profissional de “transição rápida”. Ele tem como características uma área de atuação bem definida, boa formação acadêmica, inglês fluente e histórico de realização de projetos com consistência, entregando resultados para seus contratantes.
“Essa é uma pessoa imune a tempos de crise na economia. Trata-se de um profissional com atratividade para o mercado”, explica Souto.
Em contrapartida, outros chegam a demorar mais de um ano para ingressar numa nova empresa. Um plano de transição mal formulado (expectativa irreal de remuneração, pretensão de vagas para as quais não está apto) é o maior entrave num caso assim.
“Esse profissional até pode ter um bom currículo, mas está se posicionando mal perante o mercado. Por isso, um de nossos grandes trabalhos está na discussão dos cenários reais para a recolocação”, diz o CEO.
Outras questões de empregabilidade como perfil muito generalista, faixa etária fora da expectativa para o cargo, falta de formação acadêmica e de consistência nos resultados anteriores também diminuem, consideravelmente, a capacidade de competição por uma vaga.
Além disso, a