trabalho
Muitos se esquecem de que a atividade sexual é função fisiológica, como é a digestão ou a respiração, ou confundem sexo com o ato sexual apenas, deixando de observar a sexualidade integral do individuo: suas manifestações de carinho e afeto, companheirismo e ternura (MOREIRA, 1980).
Master e Johnson estudaram em laboratório o comportamento sexual voluntario dos idosos, comprovando que, apesar de reduzir a atividade sexual com o passar do tempo, o individuo é capaz de manter o interesse pelo sexo até idade bem avançada (MOREIRA,1980). Esses pesquisadores consideraram o conhecimento teórico e a experiência clínica relacionada aos problemas sexuais de idosos inadequados e insatisfatórios para atender as necessidades de homens e mulheres desta fase e desenvolveram um estudo caracterizando as mudanças fisiológicas que tem influência significativa sobre o desempenho sexual. Mudanças na Mulher • Secreção Vaginal - a velocidade da lubrificação e a qualidade produzida diminuem em nítido grau.
• A vagina perde a capacidade de expansão do comprimento e da largura transcervical.
• Os lábios menores perdem deposito do tecido adiposo, à proporção que os níveis hormonais diminuem, altera-se também a capacidade elástica destes tecidos.
• Os ovários diminuem progressivamente de tamanho.
• O útero regride ao seu tamanho pré-pubere.
• O endométrio e a mucosa do colo uterino se atrofiam.
• O revestimento da parede vaginal se torna muito fina e atrofia.
• A atividade secretória das glândulas de Bartholin é reduzida e a carência endócrina tem influência sobre a capacidade e o desempenho sexual. Mudanças no Homem • O intumescimento do pénis é retardado, a ereção pode tornar-se flácida.
• A elevação testicular e a ingurgitação são