trabalho
Para medir uma resistência elétrica partimos de sua própria definição: a oposição à passagem da corrente. Se quisermos medir uma resistência elétrica basta então aplicar uma tensão nesta resistência de modo que uma corrente seja forçada a circular. Pela intensidade desta corrente podemos ter uma idéia da sua resistência: se a corrente for intensa é porque a resistência é pequena e se a corrente for reduzida é porque a resistência é elevada. É baseado neste princípio que funcionam os medidores de resistências ou ohmímetros que analisaremos neste artigo.
Para medir a resistência precisamos então, além do instrumento que mede a corrente, que já temos, uma fonte de energia (uma pilha ou bateria) para estabelecer a tensão no circuito ou componente que deve ser medido.
O circuito básico de um ohmímetro é então mostrado na figura 1, lembrando que o nome em questão vem de Ohm () que é a unidade de resistência.
Figura 1 - Um ohmímetro simplificado O elemento adicional, um trimpot de ajuste, tem uma finalidade importante que ficará clara nas próximas linhas.
Vejamos então como funciona este circuito de medida:
Quando uma ponta de prova é encostada na outra - o que corresponde a uma resistência nula (0 ohm) - ajustamos o trimpot para que a corrente circulante (indicada pelo instrumento) seja máxima, ou seja, a corrente de fundo de escala.
A separação das pontas de prova resulta numa resistência infinita, não havendo, portanto, a circulação de corrente. A corrente é zero.
Temos então para a resistência uma escala completa que vai de 0 a infinito (), mas disposta "ao contrário", com o zero à direita e o infinito à esquerda, conforme mostra a figura 2.
Figura 2 - A escala "invertida" de resistências Para os valores intermediários podemos raciocinar da seguinte forma: supondo que o instrumento tomado como exemplo seja de 0-1 mA.
Nestas condições, se a tensão de alimentação for de 1,5 V (uma pilha), para a