trabalho
Atividade Física e Qualidade de
Vida na Terceira Idade Também se
Aprende na Escola
Efigênia Passarelli Mantovani
Mestre em Educação Física - UNICAMP
Grace Angélica de Oliveira Gomes
Mestranda em Gerontologia - UNICAMP
João Paulo Tirabassi
Licenciado em Educação Física - ISEU
Ricardo Martinelli Panizza
Mestrando em Gerontologia - UNICAMP
Viviane Portela Tavares
Especialista em Educação Física Adaptada
N
este capítulo, valorizamos a função da escola na promoção de ações intergeracionais, de modo que jovens e idosos se beneficiem mutuamente e possam compartilhar informações referentes aos hábitos e atitudes saudáveis que permitam obter uma boa qualidade de vida na velhice.
129
Uma velhice satisfatória resulta da qualidade da interação entre pessoas em mudança, vivendo numa sociedade em mudanças (NERI, 1993).
Como figura o idoso entre os jovens? Será uma pessoa desgastada pela idade, suscetível a doenças; que deve permanecer em constante repouso e segregada da sociedade? Ou uma pessoa dinâmica que compartilha sua experiência, interage com as diferentes idades e possui uma boa qualidade de vida decorrente de seus hábitos de vida saudáveis? Seria a escola responsável por passar esses conceitos ou promover vivências relacionadas a esta fase da vida?
Tendo em vista este quadro geral, enfatizamos a prática de atividades físicas como um hábito de vida que possa promover o envelhecimento saudável.
Sedentarismo como Problema de
Saúde Pública
Sabe-se que o estilo de vida atual tem levado cada vez mais um número de pessoas ao sedentarismo. Dentre os hábitos saudáveis a serem adquiridos, a participação em programas de atividades físicas regulares desempenham importante papel.
A prática de atividades físicas assegura maior independência, autonomia e melhor condição de saúde, aumentando o senso de bem-estar, a crença de auto-eficácia e a capacidade do indivíduo de atuar sobre o meio ambiente e sobre si mesmo
(VITTA, 2000).
A