A visita na Escola Municipal Profesora Ivanira de Vasconcelos Paisinho nos trouxe uma realidade similar à estudada em sala de aula. A construção do processo de gestão escolar democrática participativa implica repensar a lógica da organização e participação nas relações e dinâmica escolar, tendo como fundamento a discussão dos mecanismos de participação, as finalidades da escola, bem como, a definição de metas e a tomada de decisão consciente e coletiva. A concepção de gestão escolar democrática participativa necessita não apenas criar espaços e atitudes autônomas, mas criar e sustentar processos e posições independentes. Nesse sentido, faz-se necessário, repensar o papel do professor, uma vez que, a gestão escolar democrática participativa se constrói no cotidiano escolar, pela vontade, autonomia e objetivos definidos coletivamente. Na escola observada percebemos uma gestão democrática, isso se dava a partir da relação entre o gestor, professores, alunos e toda a família. Observamos essa relação e vivenciamos o quanto é de suma importância para que toda escola trabalhe em perfeita sintonia. A infraestrutura da escola não deixa a desejar, funcionários trabalhando satisfeitos, professores preocupados em formar cidadãos reflexivos e alunos dispostos a construir o seu futuro. Acreditamos que a gestão escolar democrática possa contribuir, efetivamente, para o processo de construção da cidadania, do ato pedagógico, centrado no conhecimento, interativo, interpessoal, participativo e democrático, uma vez que compreendemos gestão como um processo político administrativo contextualizado que organiza, orienta e viabiliza a prática social da educação, e a plenitude dos ideais da educação, verdadeiramente, pública e, com qualidade, para todos. Fica evidente que a gestão democrática deve ser desenvolvida a partir de princípios e ações participativos, numa necessidade de colaboração das pessoas envolvidas no processo administrativo, de ensino aprendizagem e de todas as tomadas