trabalho
Na época em que a Colômbia era colonizada pela Espanha, data-se o início da produção literária colombiana. No período, destacam-se os seguintes escritores: Francisca Josefa del Castillo, freira e ícone do misticismo, Juan Rodríguez Frey Le, conhecido como El Carnero; e Hernando Domínguez Camargo, autor do Épico a São Inácio de Loyola.
No período que sucede a independência colombiana, sob forte influência do romantismo, surgem escritores como Francisco Antonio Zea, Camilo Torres Tenorio, José Fernández Madrid e Antonio Nariño. Após este flerte com a escola romântica, no começo do século XX, surge o tradicional costumbrismo, interpretação literária da vida cotidiana local, costumes e maneirismos. Entre seus representantes estão Rafael Pombo, Jorge Isaacs e Tomás Carrasquilla.
No período modernista, que ocorreu entre os anos de 1880 e 1910, uma das principais características foi a rebeldia na criação, além de um refinamento aristocrático e temas cosmopolitas que renovaram a estética da literatura colombiana. Destacam-se José Asunción Silva, autor de “Los Nocturnos” e José María Vargas Vila, que apresentava obras com ideais radicais e liberais, além de criticar a política imperialista dos EUA e o clero.
Após os anos 50 veio à tona a chamada “La generación del boom”, da qual fazia Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1982 pelo conjunto de sua obra, que tem como maior título o romance "Cem Anos de Solidão".
Neste boom da literatura latino-americana, surge o chamado realismo mágico, corrente literária que funde a realidade ao universo mágico, apresentando características surreais como algo corriqueiro e cotidiano. Na mesma época, surge Andrés Caicedo, com obras relacionadas ao cinema e ao rock ’n’ roll de forma a retratar a problemática dos jovens urbanos.
Na década de 70 surge a “Generación desencantada”, um grupo de poetas que começaram a publicar de forma prolífica. Entre eles, destacam-se Juan Manuel Roca,