trabalho
Essa energia necessária para separar as moléculas é chamada de energia de ativação, e pode ser entendida como um adicional de energia que os reagentes devem ter para que uma reação tenha início, funcionando como uma espécie de ignição, como a faísca que devemos produzir na boca de um fogão para que a reação entre o gás e oxigênio do ar inicie. Se não houver faísca, não há fogo. Se não houver energia suficiente para a ativação, não haverá reação.
Uma vez ocorrido um choque efetivo, ou seja, os átomos ou grupos de átomos se separam, temos o que chamamos de complexo ativado, ou seja, partes das moléculas dos reagentes capazes de se combinarem formando novas moléculas.
O gráfico de entalpia
Observando o gráfico de entalpia de uma reação, conseguimos facilmente identificar a energia de ativação. Ela aparece como uma saliência que imediatamente antecede a ocorrência da reação.
Fica claro pelo gráfico que a energia de ativação é maior do que a energia dos reagentes, o que mostra novamente que não basta apenas haver o choque, ele deve ter energia suficiente para formar o complexo ativado.
A influência na velocidade
É óbvio imaginar que quanto maior for a energia de ativação, maior será a "barreira" energética para que a reação inicie e, por conseqüência, menor será a velocidade da reação. Quanto mais choques efetivos conseguirmos produzir, mais facilmente a reação se processará e, o número de choques efetivos será tanto maior quanto menor for a energia de ativação.
Catalisadores
Algumas reações podem ser