Trabalho
O autor defende que atualmente se mascara o fato com a idéia de super abundância da força de trabalho, quando na verdade os problemas são supra-sistêmicos, universais.
Aponta como uma das saídas a redução da hora de trabalho, mas isso fica a cargo dos empresários. Uma outra previsão é a implantação de um sistema de economia coletivista – nem capitalismo, nem socialismo – com o estado regulando, intervindo na distribuição de renda social, no mercado de bens necessários, influenciando na forma de produção e distribuição.
As relações econômicas da sociedade formam um conjunto de elementos inter- relacionados, um sistema, tendo, o Estado, meios e métodos para garantir estabilidade. A planificação terá como objetivo a direção consciente e racional da vida econômica através das instituições planificadoras submetidas ao controle democrático.
No terceiro item, Mudanças na formação social da sociedade, o autor analisa como a segunda revolução industrial se reflete na infra e na superestrutura.
O autor entende formação como sendo a totalidade de relações sociais definidas entre seres humanos que formam um determinado sistema; é nas diferenças de classes sociais que vemos a força motriz da formação social da sociedade baseada em classes.
Com o desaparecimento do trabalho (não da atividade humana) e da classe trabalhadora, haverá mudanças na relação social. A possível nova estrutura social, o estrato social será integrado por cientistas, engenheiros, técnicos, responsáveis pelo funcionamento e progressos das indústrias e dos serviços e especialistas para a distribuição dos bens. A ciência passando a ser dona dos meios de produção.
O trabalho manual desaparecerá, assim como terá desaparecido o proletariado no sentido tradicional da palavra; o trabalho intelectual se dividirá entre trabalho intelectualizado e gênios. O