trabalho
Com base no nome das crianças, projeto solucionou deficiências de letramento de forma divertida e envolvente
Erika Nakahata
Objetivos:
★ Ensinar o aluno a diferenciar letras, desenhos e números, e a diferenciar uma letra de outra
★ Apresentar o nome das letras
★ Oferecer orientação sobre a escrita
★ Trabalhar os eixos quantitativo e qualitativo
★ Permitir que a criança reconheça a função da escrita dos nomes
★ Estabelecer uma fonte de consulta para a escrita de outras palavras
Duração: dois meses
Ao perceber que grande parte de seus alunos estava em uma fase pré-silábica de aprendizado, a professora Lilian de Cássia Vellani Silva Pinto, da EMEFEI Prof. Sylvia Amália Guimarães Mendes, de Piracaia (SP), mostrou-se preocupada. "Isso pode indicar que a criança nem sequer entende que a escrita representa a fala", explica. Assim, ela partiu para a ação: "Queríamos um projeto bastante significativo, pois as crianças ainda estavam pouco letradas. Para isso, criamos o Projeto Nome Próprio". A coordenadora da escola, Roberta Castilho Belo, justifica a escolha: "A escrita do nome é uma fonte de consulta, uma referência para as crianças poderem ler e escrever outras palavras, o que contribui de forma considerável para o avanço no processo de ensino-aprendizagem". Conheça as atividades propostas por esse bem-sucedido projeto e veja como aplicá-lo.
"Em um curso do qual participei, ouvi da palestrante a seguinte frase: 'Atrás de uma mãozinha que escreve há uma cabeça que pensa e um coração que sente'. Por isso, no começo do projeto, eu não partia para o lápis e o papel. Era mais na base de brincadeiras e rodas de cantiga. Após os dois meses do Projeto Nome Próprio, usando várias vezes os cartazes e crachás, eu não tinha mais nenhum aluno pré-silábico. E o nome é, até hoje, referência para a escrita de novas palavras."
Lilian de Cássia Vellani Silva Pinto, professora da EMEFEI Silvia Amália Guimarães