A obra de Fuller aborda o Caso Dos Exploradores De Cavernas baseado no Estudo à Ciência do Direito, objetivando o maior conhecimento do aluno acerca da variabilidade da noção jurídica no curso da história. Aplicando a axiologia ao deparar-se com a possível inadequação das normas jurídicas aos fatos sociais. Aos estudantes é dada a oportunidade de analisar de modo crítico o Direito – de forma propedêutica – não agregando-o à Lei, tampouco à Justiça. Membros de uma sociedade amadorística de exploração de cavernas, quatro homens na companhia de Roger Whetmore, já bem distantes da entrada da caverna ocorreu um desmoronamento de terra, bloqueando completamente a sua única saída. Tendo como único meio de comunicação com a equipe de regaste um rádio capaz de enviar e receber mensagens. Questionaram a um médico quanto tempo ainda sobreviveriam sem alimento. O presidente da comissão alegou escassa possibilidade de sobrevivência. Logo após, um longo silêncio instalou-se. Quando a comunicação foi restabelecida, Whetmore perguntou ao presidente da comissão se seria possível sobreviver por mais dez dias alimentando-se de carne humana, ou seja, de um dentre eles. O presidente respondeu em sentido afirmativo. Whetmore consultou um juiz, médico, advogado e o presidente, se seria viável sortear um entre os cinco para ser sacrificado. Nenhum deles atreveu-se a enfrentar a questão. Desde então a conexão foi perdida, pressupondo o descarregamento das pilhas do rádio. Os homens hesitaram tal comportamento, mas após o diálogo concordaram com o proposto. Quando foram libertos soube-se que Whetmore tinha sido morto e servido de alimento aos demais. Sendo assim, os sobreviventes foram acusados de assassinato e condenados à forca. Ao pedirem o recurso de apelação, seu caso chegou a quatro juízes que decidiriam o destino dos acusados. Ao fazer a análise do caso, dois juízes optaram pela condenação dos réus e os